A B&W parece ter sempre a resposta certa às necessidades que o mercado lhe apresenta
As principais diferenças das CM1 para as CM5, para além da caixa de maiores dimensões, centram-se na utilização de um mid-woofer com 165 mm de diâmetro, contra os 130 mm da unidade que equipa as CM1, para além de uma sensibilidade muito razoável, de 88 dB, contra o manifestamente baixo valor de 84 dB das CM1. Daqui resulta a muito maior desenvoltura dinâmica mencionada e uma menor exigência em termos de potência de amplificação.
O par que me calhou em sorte testar tinha um acabamento em piano lacado, particularmente bonito, e que apenas peca por ser bastante receptivo a dedadas, pó e outras enfermidades do ambiente doméstico, mas isso é o preço a pagar pela beleza do acabamento. As caixas são do tipo bass-reflex com pórtico traseiro. A B&W continua a fazer uso da tecnologia Flowport, que consiste num desenho específico do pórtico que inclui um conjunto de marcas, semelhantes às da superfície das bolas de golfe, e cuja finalidade é a redução da fricção ou resistência à passagem do ar. As CM5 estão equipadas com dois pares de excelentes terminais de coluna, os quais aceitam a ligação de cabo nu, forquilhas ou fichas banana.
A unidade de graves é, como habitualmente na marca, em fibra de Kevlar entrançada, com 165 mm de diâmetro, e o tweeter é uma unidade de cúpula de alumínio com 25 mm e carregamento por tubo Nautilus, tecnologia derivada dos modelos superiores; contudo e ao contrário do que sucede na gama 800, aqui o conjunto tweeter+tubo encontra-se no interior da caixa. O crossover é de primeira ordem, com uma frequência de corte nos 4 kHz, e a resposta em frequência estende-se dos 52 Hz aos 22 kHz +-3dB.