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B&W CM5 – Caixa mágica

B&W CM5 – Caixa mágica

CM5

1 fevereiro 2011

A B&W parece ter sempre a resposta certa às necessidades que o mercado lhe apresenta


As CM5 foram instaladas em suportes Target com 60 cm de altura e ligadas à minha amplificação residente Mark Levinson 326S/432, tendo na fonte o leitor de CD’s Audionet ART G2+EPS. A cablagem constou de Nordost Red Down Rev.II nas colunas e Heimdall e Frey, balanceados, nas interligações.

Colocadas na mesma posição das minhas colunas residentes e paralelas entre si, as CM5 começaram por revelar um palco sonoro largo, adequadamente alto e bem focado, mas que me pareceu bidimensional e algo congestionado na gama média. Após alguma experimentação, a que as colunas responderam de forma notória, cheguei facilmente a uma posição ideal, com estas a cerca de 60 cm da parede traseira, 40 cm das paredes laterais e ligeiramente apontadas para o ponto de escuta, num ângulo de sensivelmente 20º. Na minha sala as CM5 mostraram-se particularmente sensíveis ao ângulo de ataque. Muito aberto e o palco perde tridimensionalidade, muito fechado e o palco surge com uma focagem soberba e uma sensação crescente de profundidade mas perde largura, ficando confinado aos limites impostos pelas colunas. Todavia, foi fácil chegar a uma posição final que representa um óptimo equilíbrio entre largura, altura e profundidade e, em simultâneo, conseguir a sensação de extravase para além dos limites das colunas.

A sonoridade das CM5 é jovial, potente e muito limpa, onde se destaca um grave rápido, tenso, sólido e muito bem articulado. Apresenta uma boa mas não excepcional extensão, sendo de destacar antes a definição que empresta à reprodução de instrumentos como o contrabaixo, que mantém nitidamente perceptível a tensão, o dedilhar da corda e a contribuição da caixa de ressonância para a produção da nota musical, com um controlo férreo sobre o processo de reprodução sonora, e sem manifestar descontrolo quando chamadas a reproduzir o suporte grave das grandes massas sinfónicas, como na 5ª Sinfonia de Chostakovich, resultando numa prestação com uma invulgar quantidade de informação, que é mais expectável de colunas de preços de topo de gama do que de umas colunas de 1200€.

A gama média apresenta-se muito limpa, por vezes até algo escorreita, mas com uma notável transparência, que favorece a reprodução de vozes com um controlo e um realismo impressionante. A dinâmica está muito bem, sem arrojos exacerbados, mas sempre desenvolta e facultando uma notável fluidez do discurso musical. Muito embora pudéssemos legitimamente aspirar a um pouco mais de paixão e de arrojo dramático em determinados momentos chave da reprodução de uma obra musical, as CM5 parecem responder com uma ponderação calculada que lhes confere uma prestação isenta de falhas mas que também não nos envolve de um modo emocionalmente tão intenso como outras colunas o fazem.

O tweeter integra-se de forma perfeita com a unidade de médios-graves, estando aqui possivelmente o segredo da sonoridade tão homogénea, focada e uniforme das CM5. É uma unidade capaz de produzir agudos muito limpos, rápidos e explícitos mas que surgem bem integrados no todo, sem se destacarem ou evidenciarem. O timbre dos diversos instrumentos é bem revelado e a extensão é suficiente para permitir revelar o ar, o excipiente acústico onde decorreram as gravações. Um brilhozinho insinuante na passagem dos registos médios para o agudo confere uma sensação de vivacidade à reprodução musical, embora possa representar uma menor tolerância a faltas cometidas pela amplificação ou fontes de sinal.


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