
Gravação realizada em Tóquio, no ano de 2018, com a presença do maestro Seiji Ozawa, do regente Diego Matheuz e da Saito Kinen Orchestra. O concerto celebra a longa relação com a música clássica japonesa e internacional de Seiji Ozawa; e com a Saito Kinen Orchestra, por ele fundada no já longínquo ano de 1984. A participação da violinista Anne-Sophie Mutter reforça o caráter de gala.

1. Gravação que alterna a melancólica e poética morna e a mais ritmada e dançante coladeira. Com arranjos de Paulino Vieira, é uma obra que já mostra a profundidade emocional da voz de Cesária. Considerado fundamental para compreender a evolução da carreira de Cesária Évora, antes da fama internacional que viria com Miss Perfumado (1992).
2. A voz grave e calorosa de Bana, mostrando a força da morna e da coladeira, através da interpretação de composições de grandes nomes da música cabo-verdiana; como Manuel d’Novas, Paulino Vieira, B. Leza e Djack de Carmo. Esta gravação continua a ser uma referência, para quem deseja compreender a ligação entre tradição e modernidade na obra de Bana.
3. Disco de Leo Pereira que mistura a morna moderna, coladeira, com influências de kizomba e pop africano. Reflete a fusão entre a tradição cabo-verdiana e as sonoridades contemporâneas. A produção pretende manter o calor e a nostalgia típicos da música de Cabo Verde. É também um testemunho da evolução da música cabo-verdiana, mostra de como a nova geração de artistas consegue dialogar com a tradição dos ritmos locais.

1. Música de Peder Capjon Kjellsby para o drama norueguês “Love”, focado em relações humanas e intimidade. Estilo minimalista, atmosférico e experimental. Um total de 24 minutos de duração, refletindo o tom do filme.
2. Banda sonora composta por Louis Febre, lançada originalmente em 1999 e que acompanha o documentário sobre Ub Iwerks, o animador que co-criou o Mickey Mouse com Walt Disney. Gravação curtíssima (cerca de 13 minutos), leve e temática, que mistura a nostalgia da era dourada da animação com arranjos divertidos e experimentais.
3. Gravação solene, intensa e ancorada na gravidade histórica dos acontecimentos, evoluindo por momentos épicos, dramáticos e de reflexão emocional. A utilização por Brian Tyler de orquestra completa, com ênfase em cordas e metais, cria uma atmosfera de tensão moral, culpa e busca de justiça.
4. Kathryn Bostic enquadra musicalmente o documentário sobre a vida e a obra da escritora Amy Tan. A partitura opta por paletas sonoras suaves, com piano, cordas leves e texturas atmosféricas. Pretende sublinhar momentos de memória, perda e reconciliação; reforçando o caráter reflexivo do documentário.

O disco “Arvo Pärt: Live” é uma exceção na RAR(E), já que não é um concerto ao vivo. Reúne, sim, performances ao vivo, gravadas em Munique para transmissões radiofónicas (no período 2000 – 2011). O especial interesse resulta da técnica de Tintinnabuli (“pequenos sinos”), presente em algumas faixas. Método composicional criado por Arvo Pärt em 1976, está associado ao minimalismo espiritual de obras como “Cecilia, vergine romana” ou “Cantus in Memoriam Benjamin Britten”; produzindo uma sonoridade austera, “como sinos”.

1. Disco que reúne gravações tradicionais dos povos San (também chamados Bushmen), com produção e participação de Pops Mohamed; músico sul-africano conhecido por preservar tradições musicais africanas. É um registo etnomusical raro que documenta cantos, instrumentos e práticas culturais dos habitantes do deserto do Kalahari. Instrumentação mínima, com foco em cânticos, percussão corporal, arcos musicais (mouth bow), sons da natureza e vozes comunitárias. É considerado uma obra fundamental para quem se interessa por world music e pela ligação entre música e identidade ancestral.
2. Gravação do grupo Mirage Weaver, que reúne nove peças tradicionais de música coral tradicional Herero. Cada uma representando um cântico ou tema distinto da tradição oral. É cantada em Kinyarwanda e é marcado por harmonias vocais corais, sem grande instrumentação, destacando a força da tradição oral.

1. Trabalho vibrante e cheio de energia de Brian Tyler, que combina orquestrações grandiosas com elementos modernos de eletrónica e percussão. Momentos misteriosos e atmosféricos com faixas cheias de ritmo e adrenalina.
2. O estilo é minimalista e delicado, com uso de cordas e piano para transmitir intimidade e emoção. A música deste romance proibido foi composta por Danny Bensi e Saunder Jurriaans; e é um exemplo de como a música pode sublinhar a fragilidade e intensidade das relações humanas.
3. Banda sonora de Pericle Odierna, composta por oito faixas curtas e intimistas; que funcionam como vinhetas musicais, reforçando momentos específicos da narrativa. Arranjos delicados de piano e cordas, com atmosfera melancólica e contemplativa. Um exemplo de como a música de filmes pode ser simples e eficaz, transmitindo emoção sem recorrer a grandes orquestrações.

Gravado ao vivo a 24 de janeiro de 1975; para muitos, o grande momento da carreira de Keith Jarrett. Apesar ou em consequência de um piano de qualidade muito inferior, o músico criou uma atmosfera frequentemente descrita como espiritual ou quase religiosa, com momentos de grande arrebatamento emocional. Cerca de 50 anos depois, continua a ser uma porta de entrada para o universo de Keith Jarrett e para o próprio jazz.

1. Gravação que explora ritmos africanos, cânticos tribais e atmosferas de cura ao longo de 15 faixas. Com forte inspiração nas tradições xamânicas da Namíbia. Fusão de instrumentos tradicionais africanos (como kalimba e tambores tribais) com paisagens sonoras eletrónicas suaves, criando uma atmosfera de meditação e espiritualidade.
2. Obra de world music e new age, que combina percussões tribais, cânticos tradicionais e sons da natureza. Atmosfera meditativa e espiritual. A gravação mistura percussão africana autêntica com sons ambientes da natureza (vento, água, floresta), funcionando como uma viagem musical pelas tradições da Namíbia e da África Austral.

1. Obra com 19 faixas instrumentais gravadas no lendário Abbey Road Studios, em Londres. Atmosfera leve, em tom “breezy, irónico e encantador”, uma sonoridade marcante e personalizada.
2. Gravação que funde sons orquestrais sombrios com elementos eletrónicos e rock mais cru. Enfatiza a dureza do protagonista e o ambiente áspero da paisagem nórdica em guerra. Utilização de ritmos repetitivos, riffs pesados de guitarra e texturas graves; alternando com passagens mais minimalistas e melancólicas.
3. Banda sonora com 16 faixas, totalizando pouco mais de 20 minutos. Atmosfera íntima, com piano, eletrónica suave e arranjos simples, reforçando o tom pessoal e emocional da história.

A qualidade musical, a interação e a química única do trio é vista como sublime, com uma comunicação espontânea que mudou a perceção do formato trio no jazz. Este concerto é reconhecido como um marco na música, especialmente dentro do jazz.

1. Fusão de folk, música tradicional malgaxe e influências modernas. De instrumentos ocidentais (guitarra, baixo, bateria) com ritmos e harmonias tradicionais de Madagascar, criando uma sonoridade única.
2. O nome Ledjouwa Liwala (“o sol brilha”) simboliza renovação e esperança para a cultura musical das Comores. World Music, com raízes no twarabu, um género tradicional local.

1. Gravação marcada por elementos orquestrais e eletrónicos, com raízes nos anos 80 do século passado. Cria a profundidade emocional e a intensidade inerentes à trajetória da protagonista do filme.
2. Banda sonora que vai evoluindo por sentimentos de inquietação, otimismo e fantasia. Sempre com instrumentos simples e invocando uma linguagem popular.
3. Um marco na carreira de Stevie Wonder e da soul/pop romântico dos anos 80. Muito para além da música para filmes.

Gravação de 2009 marcada pela espiritualidade, tradicionalismo e riqueza ritualística. Registo histórico que divulga expressões religiosas e culturais autênticas desta zona do continente africano.

Disco que resulta dos concertos no lendário clube Jazz Standard - Nova Iorque, em outubro de 2008. É considerado um trabalho essencial para quem aprecia jazz moderno, uma amostra exemplar do talento de Antonio Sánchez.

1. Obra marcada por melodias sofisticadas, harmonias polifónicas e ritmos dançantes, refletindo influências de várias latitudes musicais. “Notre père Rumba” sintetiza a trajetória de Papa Wemba na renovação e divulgação internacional da música congolesa.
2. Disco original de 1998, que se destaca como uma obra importante na trajetória do cantor. Referência obrigatória para quem aprecia a rumba congolesa e soukous, com ritmos envolventes, melodias dançantes e harmonias típicas da música centro-africana.

1. A guitarra portuguesa encenando atmosferas cinematográficas, fundindo elementos tensos, emotivos e por vezes melancólicos. Uma proposta relevante no universo das bandas sonoras feitas em Portugal.
2. Homenagem ao clássico dos videojogos “Double Dragon”, reinterpretando os seus temas num estilo synthwave. Celebração da energia dos jogos clássicos com arranjos eletrónicos modernos.
3. Banda sonora que combina elementos clássicos com influências de música popular. Melodias sofisticadas e com uma grande riqueza rítmica.
4. Os arranjos de jazz e música cinematográfica transitam por ambientes orquestrais e momentos introspetivos. Refletem o clima de tensão psicológica e mistério do filme.

Gravado no famoso clube de jazz Yoshi’s em Oakland, Califórnia – EUA. Interpretação vibrante de bebop e jazz (ou latin jazz).

1. Gravação marcante da música africana, com forte influência do soukous e da rumba congolesa.
2. Obra lançada em 2014, com gravações clássicas da lendária banda congolesa T.P. O.K. Jazz. Com ritmos dançantes e harmonias vocais complexas, “Bougez, bougez” (em francês, “Mexa-se, mexa-se”).
3. Um dos marcos da world music dos anos 80, com Papa Wemba como embaixador da rumba congolesa. Marca uma fase internacional do artista congolês, com fusão de música tradicional africana com arranjos modernos e eletrónicos.

1. Gravação do universo Alan Parsons, composta por Andrew Powell em 1985. Possui elementos de música clássica, rock progressivo e sintetizadores.
2. Música orquestral, romântica e melancólica, refletindo o tom trágico da história. Gravação profundamente emocional.
3. Gravação de 2005, para o Documentário sobre a banda Mahaleo e o seu papel na sociedade malgaxe de Madagáscar.

1. Gravação de 2001 de Ravi Freeman, em colaboração com músicos como Hossam Ramzy e Danny Thompson. Uma verdadeira ponte entre África e Índia, entre a Kora e o violino indiano, a tabla ou o santoor.
2. Gravado no Rio de Janeiro entre 2002 e 2003. Fusão da kora africana com ritmos brasileiros, como o samba, com toques de berimbau e influências amazónicas.

Um dos maiores clássicos da música africana; uma homenagem à cultura Chopi e à riqueza rítmica e melódica da Timbila – instrumento tradicional: fusão de música africana com ritmos dançantes, como marrabenta e kizomba.

Banda Sonora emocional e intimista de Nathaniel Walcott, na linha de uma narrativa dramática. Música do filme “The Big Chill” (“Os Amigos de Alex”, em Portugal), aqui interpretada num órgão Hammond por Rob Arthur.
O tom sombrio e psicológico do filme, que é inspirado numa história real, reflete-se na música que o acentua.

Apenas nove minutos de Clémence Ducreux (música), para uma comédia francesa.
Música de Marcelo Zarvos num intenso drama político.
Romance trágico com música de Aaron Zigman.

Viagem sonora pela África dos anos 60 do século passado, marcada por ritmos quentes e que influenciou gerações.

Cuba e muito mais

Chris Roe, Shigeru Umebayashi e Grant Fonda

Música clássica da Andaluzia

Toda a magia de África

Mais uma excelente selecção de música de filmes.
Ouça tudo em https://rareaguiareal.blogspot.com/

Rádio Águia-Real: Bandas Sonoras : Theodore Shapiro.
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Rádio Águia-Real: Manu Chao
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Rádio Águia-Real: Bandas Sonoras- Dominic Lewis
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Gravações ao vivo no Royal Albert Hall durante os Promenade.

“Soundtrack”: Música de Lorne Balfe, Ignacio Seratti, Amine Bouhafa e Gabriele Rampino.
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Mais um excelente conjunto de bandas sonoras de filmes, desta vez de origem francófona.

A banda sonora do imortal filme de Fritz Lang, interpretada pela Orquestra Sinfónica da Rádio de Berlim

“Blues do deserto”, já em segunda geração.

As melhores bandas sonoras de filmes

Nova secção de Rádio pronta a funcionar, embora ainda em versão experimental! Faça uma visita e envie-nos sugestões para geral@audiopt.com.