High End Show Munique 2023 – parte 3

Jorge Gonçalves

11 junho 2023

Muita parra mas nem por isso muitas novidades

Esta imponente estrutura aloja o novo amplificador de potência da Constellation. Tão novo que não existem ainda especificações finais, apenas que é um monobloco e que custará seguramente umas centenas de milhares de euros!

Aqui temos o segundo «episódio» das Borg, do Fink Team. O tamanho não mudou muito, apenas adquiriram uma ligeira inclinação para trás, e a grande inovação teve lugar no crossover, no qual se utiliza um auto-transformador para ajustar o nível de som no tweeter.  Para alimentar o tweeter utiliza-se um paralelo de dois condensadores, um da Duelund e outro da Mundorf.

As Kawero encantam-me sempre que as oiço, apesar da má qualidade das salas. Este ano tínhamos as Grande, combinadas com electrónica da Ypsilon.

A Linn regressou ao show, apostando num sistema em que pontuava o Selekt DSM, combinado com as Kef Reference 3. O Selekt DSM é um leitor de rede mas pode ser configurado num número quase inesgotável de versões.

Embora não estivesse em demonstração, a grande novidade da dCS era o conjunto de equipamentos separados Lina, formado por um leitor de áudio em rede com DAC incorporado, um master clock externo e um amplificador de auscultadores. A tocar tínhamos um conjunto Rossini ligado aos monoblocos D’Agostino e às Wilson Audio Sasha DAW.

A Audiovector levou a Munique as suas R8 Arreté, combinadas com electrónica da Gryphon. As R8 são o modelo de topo da marca e combinam r altifalantes de cone de carbono de 8 polegadas com outros de 6 polegadas de cone de fibra de Aramid tecida e revestida por resina de madeira., situados na parte inferior da coluna. Claro que continua a estar disponível a ligação de terra.

O Silbatone P-105 Mk2 é um elegante amplificador que utiliza na saída as válvulas, WE 275ª, muito parecidas com as 300B. A potência de saída é de apenas 8 W, pelo que as colunas a ligar na saída devem ter uma sensibilidade relativamente elevada.

A Cambridge Audio apresentou finalmente o Evo CD, um transporte de CDs desenhado para ser combinado com os amplificadores Evo 75 e Evo 150. É extremamente minimalista e lê exclusivamente CDs de áudio, embora alargue esse conceito aos CDs graváveis.

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