Um adeus a Munique e, talvez, também ao Hifideluxe show.
Aqui fica então a terceira e última parte desta «grande reportagem» com apanhado de algumas das situações que ficaram ainda por contar relativamente ao High-End show e alguns destaques daquilo que ou de observar no hotel Marriott, onde teve lugar, nas mesmas datas, o show Hifideluxe.
Show esse que ficou quase totalmente esvaziado em termos de conceito, já que estava fundamentalmente a viver do High-End show e do grande relevo que ele tem, levando a Munique muitos milhares de pessoas. Portanto, a partir de 2026, ou o Hifideluxe se muda também de armas e bagagens para Viena, o que julgo ser muito difícil, ou acaba por morrer, como aconteceu a muitos shows paralelos.
Aqui ficam, então as minhas notas finais, com montes de colunas para todos os gostos. Espero que apreciem.
A Audio Tuning fez uma apresentação especial de um novo produto da Musical Fidelity, o amplificador integrado Nu-Vista 600.2. Trata-se de uma versão melhorada do Nu-Vista 600, com um redesenho melhorado dos circuitos impressos, desacoplamento local do andar de saída que tem uma corrente de pico de 50 A e controlo de volume com ajuste por laser. A fonte analógica era um gira-discos da Verdier, ligado ao prévio de phono Nu-Vista 600 Vinyl 2, e as colunas eram da Magneplanar, as 2.7i.
A Kondo Audio Note apresentou em Munique como novidades o prévio GE-2 e um transformador para cabeças MC , ambos ainda em protótipo e sobre os quais não havia ainda informação .
A Mark Levinson apresentou sua nova linha 600. Temos na foto o prévio 626, combinado com o amplificador de potência 626 e o DAC/streamer 519. As colunas eram a novíssimas JBL Makalu, o mais recente elemento da reputada série Everest.
Para além das imponentes Coltrane Supreme Extreme, em exposição estática, a Marten tinha tantas colunas espalhadas elo show que foi obrigada a imprimir um roteiro para guiar os interessados pelos diversos espaços!
Estreia absoluta das Ø Audio Verdande (parece que o nome é retirado da árvore da vida na mitologia norueguesa) e dos subwoofers VARG, sistema globalmente alimentado por quatro amplificadores Electrocompaniet AW800 M. Mais um som que valia a pena ouvir.
Prévio de gira-discos SPL Phonos Duo. Aceita cabeças MM e MC e o circuito de igualização RIAA é baseado num projecto lendário de Douglas Self. A capacidade de entrada pode ser ajustada entre 12 e 330 pF e a resistência pode também ir de 20 ohm a 1 kohm. Tem entradas e saídas duplicadas em termos de versões balanceadas e não balanceadas e o ganho máximo pode ir até 70 dB.
As Magico S2 fizeram a sua estreia em Munique. São um projecto de três vias em caixa selada com quatro unidades activas: um tweeter de 28 com cone de berílio, um altifalantes de médios de cone em sanduíche com 127 mm e dois altifalantes de graves com cone de 180 mm. Como sempre, a estrutura é totalmente em alumínio. Estavam acompanhadas por uma fonte digital Wadax Studio e por amplificador de potência da Divine.
Concebidas e fabricadas artesanalmente na Dinamarca, as Audiovector R10 Arreté apresentam um sistema de tweeter duplo de tecnologia Air Motion Transformer (AMT) que incorpora o conceito Soundstage Enhancement Concept (SEC) da Audiovector, no qual os AMT são abertos na parte traseira e controlados por ímanes de neodímio. Esta configuração inclui um tweeter AMT primário a funcionar dos 3 kHz aos 20 kHz e um «hiper tweeter» dedicado, que o complementa entre 20 kHz e 53 kHz, enquanto um conjunto de altifalantes traseiros, equivalente a um subwoofer de 15 polegadas, cuida das baixas frequências.