Discos de Jazz em 2024
Rodrigo Recabarren (Familia)
O baterista chileno Rodrigo Recabarren tem conseguido impor-se na cena internacional de jazz, e apresenta-se aqui em trio com o também chileno Pablo Menares (que toca muito com Melissa Aldana) e o pianista galego Yago Vasquez - que já se apresentou diversas vezes em Portugal, sempre em grande nível. Um bom disco moderno de trio de piano, composto exclusivamente de temas originais dos seus membros.
Sarah Hanahan (Among Giants)
Considerada uma das maiores promessas do saxofone alto, Sarah Hanahan tem vindo a construir um nome muito sólido na cena nova-iorquina. Como o nome do disco indica, Sarah escolheu rodear-se de gigantes no seu disco de estreia: Marc Cary (piano), Nat Reeves (contrabaixo) e Jeff Tain Watts (bateria). Um dos melhores discos do ano, com originais de grande nível e alguns temas roubados a história do jazz - recomendo ainda o disco “Generation S” do pianista Peter Martin, também com Sarah Hanahan mas com Reuben Rogers e Gregory Hutchinson na secção rítmica, e que só não consta nesta lista por tecnicamente ser do fim de 2023. Mas ambos os discos merecem escuta muito atenta.
Stephen Philip Harvey (Library Card)
Um disco em trio, sem suporte harmónico, de um tenor que se tinha apresentado até aqui em formações alargadas. Com Max Murray e Jordon Stanley, é um bom disco para quem gosta de discos de sopro em trio.
Tom Ollendorff (Solo - Volume 1)
O guitarrista inglês apresenta-se aqui a solo, num disco gravado numa igreja e de muita curta duração (vinte minutos). Obrigatório para amantes de guitarra.