Pechincha audiófila
O Supra LoRad SPC está disponível em bobina ou em versões terminadas com fichas Supra de contactos dourados 24K do tipo Shucko e IEC, nas versões de 10A e 16A, e com medidas de 1.5m, 2m e 4m, com outros comprimentos disponíveis por encomenda.
Para este teste pude contar com dois cabos LoRad SPC, sendo que um deles foi utilizado para alimentar o DAC Auralic Veja G2.1 e o outro para o amplificador Gryphon Diablo 300. O servidor / streamer Aurender ACS10 manteve o Supra LoRad original que utilizo há vários anos.
Um cabo do preço do LoRad tem como propósito mais óbvio e imediato a troca dos básicos cabos de corrente que são fornecidos de fábrica com os equipamentos. A substituição destes por um LoRad SPC tem como consequência imediatamente perceptível uma limpeza generalizada do som, que se pauta por uma melhor resolução e definição na resposta a transitórios, dotando a reprodução musical de um superior arejamento nos registos agudos acompanhados por uma sensível melhoria na articulação e no impacto dos registos graves.
Curiosamente, ou talvez não, a sonoridade do sistema passa a ser apresentada de um modo mais tranquilo, como se o cabo tivesse induzido 1 ou 2 decibéis de atenuação mas que permite uma melhor percepção da estrutura musical, possivelmente devido ao efeito de redução do patamar de ruído proporcionado pelo cabo, que fomenta uma apresentação mais relaxada e bem definida nas transições dinâmicas mais exigentes, ouça-se o 1º andamento da 2º sinfonia de Mahler (Orquestra Sinfónica de Boston, Seiji Ozawa, Philips), principalmente na zona de transição dos registos médio / agudo para o agudo, o responsável pela aparente diminuição da intensidade do som. Ao permitir eliminar vestígios de agressividade – o naipe de violinos em uníssono e em fff deixou isso bem claro – o som ganha uma nitidez mais sólida e de uma mais fácil soltura que permite com os contrastes dinâmicos se desenvolvam com maior à-vontade e de um modo mais contrastado.
Outro exemplo deste efeito foi-me dado pela audição de Nardis, do álbum Café Blue da Patricia Barber, no qual o piano da intérprete surgiu com um contraste e nitidez superiores sem indícios evidentes de esforço ou compressão e, principalmente, o desenvolvimento instrumental quando ao piano se juntam os restantes instrumentos do conjunto com destaque para um solo de bateria verdadeiramente alucinante. Sendo esta uma faixa que conheço muito bem, já que a utilizo repetidas vezes nos meus ensaios, fiquei deveras surpreendido pela diferença que um «simples» cabo de corrente conseguiu imprimir à apresentação musical.
A Supra Cables está uma vez mais de parabéns. Depois de um cabo universal de baixo custo e alta qualidade como o LoRad original, consegue melhorar o que já era muito bom e com uma relação qualidade / custo imbatível. Um acessório capaz de produzir efeitos benéficos na sonoridade do nosso sistema de som e/ou de cinema em casa com custo muito acessível e que se apresenta como uma verdadeira pechincha audiófila. Muito recomendado.
Cabo de corrente Supra LoRad 2.5 Silver Anniversary Edition
Preço 1,5m – 80.00€
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