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Jazz 2025

Jazz 2025

Miguel Marques

11 agosto 2025

Os melhores discos do primeiro semestre de 2025, na categoria de jazz.


Como tem sido hábito recentemente, segue aqui uma lista com os melhores discos do primeiro semestre de 2025, na categoria de jazz. Desfrutem!

Alex McLaughlin “A Brand New State” (7677084 Records DK2, 24/96)

1-A Brand New State

Este auspicioso disco de estreia do contrabaixista Alex McLaughlin (sem nenhuma relação, que saiba, com o guitarrista John McLaughlin), é um bom exemplo de que se ainda se faz muito bom jazz no século XXI. Com o experiente Jeremy Pelt na trompete, Jeremy Siskind no piano e Tina Raymond na bateria (excelente surpresa, e é sempre bom ver mulheres a dar cartas em instrumentos que não a voz e o piano), A Brand New State é um dos bons discos de 2025, e merece escuta atenta.

https://open.qobuz.com/album/ep8oan3ooc3jc


Anais Reno “Lady of the Lavender Mist” (Club44 Records, 16/44.1)

2-Lady of the Lavender Mist

Na minha óptica, as duas cantoras de jazz mais tradicionais que mais talento têm são Samara Joy (de que já falei aqui) e Anais Reno, esta última talvez mais desconhecida fora de Nova Iorque. Já com alguns discos na carteira e com alguma cobertura mediática relevante (como a performance de America, the Beautiful num estádio cheio aos 17 anos), Anais está a conseguir provar algo que tem sido muito difícil no jazz: que é possível às «crianças prodígio» terem sucesso na vida adulta, o que tem sido raríssimo neste estilo de música (em claro contraste, por exemplo, com a música clássica) - o único outro nome que me consigo lembrar é o do guitarrista Julian Lage, também ele uma «criança prodígio» e com uma carreira vibrante na vida adulta. Acompanhada pelos veteranos Peter Bernstein (guitarra), David Wong (contrabaixo) e Joe Farnsworth (bateria), este disco tem como momentos altos a belíssima letra escrita por Anais para o tema de Duke Ellington que dá nome ao disco e o fantástico solo de Peter Bernstein na sua Zeidler em When Lights Are Low (aliás, este disco é também uma rara oportunidade de ouvir Bernstein em trio, sem piano)

https://open.qobuz.com/album/m65twfuru0dza


Bill Stewart “Live at The Village Vanguard” (Criss Cross, 24/96)

3-Live at The Village Vanguard

Bill Stewart é o meu baterista de jazz preferido, entre os vivos. Com uma carreira prodigiosa, dos grupos mais modernos dos guitarristas John Scofield e Pat Mehteny, aos trios de piano muito tradicionais de Bill Charlap, passando ainda pelo trio de guitarra e B3 Bernstein Goldings Stewart, certamente o grupo mais importante deste género de formações desde os anos 90, parece não haver nada que Stewart não consiga fazer dentro do jazz. Mais recentemente, o baterista americano começou a tocar as suas composições com um trio que conta com Walter Smith III (saxofone tenor) e Larry Grenadier (contrabaixo, e o meu companheiro preferido de secção rítmica para Bill Stewart), sendo este o seu segundo disco com este grupo (sucede ao também excelente Band Menu, de 2018). Este Live at The Village Vanguard representa o melhor de algumas datas do grupo no mais mítico bar de jazz nova-iorquino, num formato bastante intimista mas que pode não ser de fácil audição, ao não contar com nenhum suporte harmónico. Para os mais afoitos, fica a recomendação.

https://open.qobuz.com/album/b6550y83h0uob



Chris Cheek “Keepers of the Eastern Door” (Analog Tone Factory, 24/192)

4-Keepers of the Eastern Door

Já escrevi nestas páginas sobre a Analog Tone Facory, editora criada pelo saxofonista Jerome Sabbagh e pelo pianista e produtor Pete Rende, e que se dedica, como o nome sugere, às gravações totalmente em analógico (mesmo que depois editadas em digital, como é aqui o caso). Neste disco, gravado pelo superlativo e desconhecido de muitos Chris Cheek, acompanhado por Bill Frisell (guitarra), Tony Scherr (baixo) e Rudy Royston (bateria), podemos ouvir uma selecção de standards (On a Clear Day e Lost is My Quiet), temas pop (From Me To You, da dupla Lennon & Mccartney), alguns originais e até arranjos de temas clássicos (O Sacrum Convivium!, de Olivier Messiaen). Apesar dos predicados da editora no que toca a gravações, gostava que estivesse um pouco mais bem gravado - mas a excelente música mais do que justifica a audição deste “disco”.

https://open.qobuz.com/album/m1j2po1cq175a


Danny Grissett “Travelogue” (Savant Records, 24/96)

5-Travelogue

O pianista Danny Grissett padece do mesmo problema que tantos músicos da sua geração - por muito bem que toque (e toca!), continua a ser desconhecido mesmo de um público que aprecia e ouve jazz regularmente (o que é verdade para quase todos os músicos de jazz que surgiram depois de 1990, com uma ou outra excepção, como Brad Mehldau ou Joshua Redman). Com uma secção rítmica do melhor que se pode pedir, Vicente Archer no contrabaixo e Bill Stewart na bateria, Travelogue é mais um dos muitos bons discos que Grissett já lançou.

https://open.qobuz.com/album/bu981bsopn8ic


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