A despedida do MOC e o show do Marriott
Escondido num cantinho, mas não tão bem que não esteja já em Portugal pela mão da Ultimate Audio, o renascido monobloco Halcro Eclipse, disponível nas versões estéreo e mono, tocou extremamente bem. Ambos os modelos utilizam fontes de alimentação múltiplas com ligação entre si para permitir o «tracking» das tensões de saída e a potência ode atingir 300 W sobre 8 ohm por monobloco.
A hART é um novo fabricante grego de electrónica baseada em válvulas que tinha em bem interessante espaço de exposição. O Tune Two é um prévio de referência com um leitor de média integrado para receber ficheiros de áudio por Ethernet ou sem fios e uma entrada USB. Tem ainda entradas digitais ópticas e coaxiais, prévio de gira-discos para cabeças MM e MC e um amplificador dedicado para auscultadores. Estava apenas em exposição mas creio que vale a pena ouvir, depois da descrição feita pelo projectista e dono da empresa, Epaminondas Gavras.
A Audiovector reinventou o trapézio! Muitos poucos se lembrarão de que as Trapez foram as primeiras colunas da Audiovector e eis que aí estão de novo na forma de uma versão isobárica de três vias: um altifalante de 12 polegadas para os graves, outro de 5 polegadas para a gama média e ainda um tweeter AMT de fita desenhado especificamente para estas colunas. O mais interessante é que o equilíbrio de pressão é conseguido entre o altifalante de 12 polegadas e outro interno de 8, colocado numa câmara separada.
Os Palma são uns auscultadores fabricados em Espanha que me forma apresentados numa sessão privada e que têm como grande originalidade o facto de a campânula ter uma tampa rotativa que pode pô-los a funcionar nos modos aberto ou fechado. Talvez apareçam por cá em breve porque a marca procura distribuidores.
A RAAL tinha em demonstração dois novos modelos dos seus auscultadores de fita, os Magna e Immanis, os primeiros com duas membranas e os segundos com três. As almofadas são em couro de alta qualidade e pressão sonora máxima foi aumentada em 3 dB em relação aos modelos anteriores. Apesar de nãos e um grande apreciador de auscultadores ouvi os Immanis por um tempo prolongado com muito agrado.
As Clarisys Audio Piccolo são como que umas Apogee Stage reinventadas mas gritavam um pouco para o meu gosto, apesar de estarem amplificadas por monoblocos CAT JL7 Special Edition aGS.
Leitor em rede Aurender A15. Tem quatro alimentações estabilizadas independentes, uma delas apenas para as FPGA! Aceita dois discos de 2,5 polegadas, utiliza os DACs AKM 4490 e aceita sinais PCM até 32 bit/768 kHz e DSD até DSD512.
Mesmo muito bonitas e a tocar muito bem, as Audionostrum Saturn que reproduziram a voz de Carminho plena de paixão e emoção. Têm uma topologia bass-reflex designada como lenta e o crossover é optimizado em termos de fase. O altifalante de médios utiliza um cone de papel de pequena gramagem e um íman em anel.
Uma vez mais, Vincent proporcionou aos visitantes do show no hotel Marriott belos momentos musicais em alternância ou em conjunto com música reproduzida por um sistema da Audio Note.
Os gira-discos Lucxar, do Diego Ajo, são verdadeiras obras de arte que não deixam ninguém indiferente. Temos aqui o modelo Red Dragon, uma edição limitada.
O sistema da RA Acoustics, novamente com a electrónica por conta da Soulutions, omnipresente em Munique este ano, soava bastante bem. As colunas eram as Parabola S4, um modelo de 3,5 vias com dois altifalantes de médios de 12 cm, dois de graves de 22 cm e um tweeter de cúpula de berílio com 34 mm. A impedância nominal é de 4 ohm e a sensibilidade de 92 dB/W/m.