Prémios EISA 2018-2019, cada vez mais globais
Embora o reconhecimento da relevância dos prémios EISA por parte do mercado quase torne desnecessária esta introdução, principalmente tendo em conta que publicamos estes prémios desde há 25 anos, há sempre aspectos a realçar que fazem com que todos os anos se torne importante falar sobre como e porquê destacamos este ou aquele equipamento.
É evidente que não vou aqui repetir uma vez mais aquilo que tantas vezes já escrevi em relação aos prémios EISA. São importantes e com um mérito altamente reconhecido em toda a Europa, embora isso não garanta de modo absoluto que um sistema construído com base na selecção um a um dos diversos premiados em cada categoria pudesse vir a ser (caso essa categoria existisse) agraciado com o «Prémio EISA do conjunto de premiados EISA». Em áudio e vídeo a sinergia é tão ou mais importante que o valor individual de cada um dos componentes e só a experiência em conjunto dos diversos elementos pode garantir que o resultado final corresponda às expectativas iniciais.
Temos aqui produtos bem interessantes, alguns de áreas tecnológicas que demonstram bem a inevitabilidade de a EISA se deter cada vez mais sobre equipamentos que agrupam em si tantas tecnologias e conceitos diferentes que seria difícil classificá-los apenas numa das áreas tradicionais. Esta é uma tendência que se nota mais e mais nos tempos modernos, com uma vasta plêiade de produtos a fazerem quase tudo, desde fotografia a filme, a transmissão de dados, a streaming, etc. A linha de rumo da EISA irá a pouco e pouco aproximar-se cada vez mais destas situações e já tenho em mente um conjunto de novas ideias que certamente permitirão que a EISA se dinamize cada vez mais. Mas, cada coisa a seu tempo, por agora apreciemos os prémios EISA 2018-2019 nas páginas que se seguem, este ano ainda mais globais, com as entradas de membros do Japão e da Índia.