Integral dos Concertos para Piano de Beethoven
Um dos aspectos que melhor distingue a música de Beethoven é a impressão de que nunca se restringe numa função recreativa, tão-pouco no aparato do virtuosismo técnico. Apresenta-se enquanto expressão de ideais, sugerindo uma relação privilegiada com o mundo e com a posteridade. Tornou-se assim universal, de tal modo que nos é hoje possível contemplá-la com a familiaridade de uma voz sempre presente, apesar de contar mais de dois séculos de existência. Esta aura resoluta da figura de Beethoven corresponde, porém, ao período intermédio da sua carreira, que foi anunciado pela Sinfonia Heroica. Já os seus cinco concertos para piano, permitem acompanhar o trajecto criativo que até aí o trouxe. Os primeiros três pertencem a uma fase anterior, quando as referências de Haydn e Mozart foram modelo para construir uma identidade própria. Os dois últimos espelham de forma mais evidente o ímpeto e a audácia que se tornaram sua «imagem de marca».
FICHA TÉCNICA
Piano e direcção musical François-Frédéric Guy
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Programa
2 Março
Ludwig van Beethoven (1770-1827) Concerto para Piano e Orquestra n.º 2
Ludwig van Beethoven Concerto para Piano e Orquestra n.º 3
Ludwig van Beethoven Concerto para Piano e Orquestra n.º 4
3 Março
Ludwig van Beethoven (1770-1827) Concerto para Piano e Orquestra n.º 1
Ludwig van Beethoven Concerto para Piano e Orquestra n.º 5