Dias 21 e 23 de Janeiro, no Grande Auditório
Fidelio foi a única ópera de Beethoven e assumiu várias versões – a final, que ouviremos, subiu à cena em 1814 em Viena. É uma ópera com diálogos falados, que espelha a onda libertadora que varreu a Europa depois da Revolução Francesa. Nela canta-se a história do amor e heroísmo de Leonore, que se transveste como Fidelio para poder libertar o seu marido Florestan, preso por motivos políticos. No final, a justiça e o amor prevalecem.
Tornou-se uma partitura reverenciada e contém números inesquecíveis: o «Coro dos Prisioneiros»; a ária Abscheulicher de Leonore e a ária de Florestan (dos mais difíceis trechos do repertório); e o grandioso final, em que se canta jubilosamente o Amor, a Virtude e a Liberdade.
O poder da música e a veemente mensagem de liberdade fizeram com que Fidelio tivesse sido, em Setembro de 1945, a primeira ópera a ser executada em Berlim após a derrota alemã na II Guerra Mundial.
Produção proveniente da Staatsoper Hamburg e do Teatro Communale di Bologna
DATAS / HORÁRIOS
21 Janeiro de 2024, 16:00
23 Janeiro de 2024, 20:00
FICHA TÉCNICA
Direção musical Graeme Jenkins
Encenação Georges Delnon
Cenografia Kaspar Zwimpfer
Desenho de luz Michael Bauer
Figurinos Lydia Kirchleitner
Florestan Nikolai Schukoff
Leonore Gabriella Scherer
Rocco Joshua Bloom
Marzelina Susana Gaspar
Don Pizarro Boaz Daniel
Jaquino Leonel Pinheiro
Primeiro Prisioneiro Sérgio Martins
Segundo Prisioneiro Nuno Dias
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Programa
Fidelio, op. 72b
Uma ópera de Ludwig van Beethoven (1770-1827)
Libretista Joseph Ferdinand Sonnleithner (1766-1835)