Show Hifideluxe em Munique

Jorge Gonçalves

5 julho 2023

Parte final do périplo por Munique

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O amplificador de auscultadores SAEQ, fabricado na Sérvia, soa tão bem como o seu belo aspecto dá a entender.

Traseira do amplificador de potência Ubicube, da Ubiq Audio, um fabricante da Eslovénia. Tem algumas características diferentes do habitual, tais como ganho comutável entre +18 e + 28 dB, entradas XLR e RCA, circuito de verificação da ligação correcta da fase no cabo de sector e assim por diante. A potência de saída é de 100 W por canal sobre 8 ohm, na versão estéreo, e de 200 W/8 ohm na versão mono.

Mais um produto que me chamou a atenção de um modo bem especial. A Linkwitz apresentou um sistema estéreo com colunas activas e um processador externo com capacidades holográficas muito convincentes, talvez a única vez em que ouvi este conceito a funcionar bem em áudio.

Já há alguns anos que a JMF Audio tem uma presença constante no show. Trata-se de um fabricante francês, de conceito artesanal, que produz umas imponentes colunas com um altifalante de corneta e electrónica de amplificação.

A Diesis, que já esteve presente no nosso Audioshow, tinha em demonstração as suas colunas Roma Triode, combinadas com os subwoofers Bonham Tribute, estes últimos com altifalantes de 21 polegadas.

Vincent Belanger encantou os visitantes da sala da Audio Note tocando ao vivo diversas peças de música clássica, em alternância com o funcionamento do sistema de áudio da marca.

Zoltán Bay apresentou uma vez mais as suas colunas radiais Counterpoint que utilizam o tweeer BRS, com radiação a 360 graus. A invulgar caixa é fabricada totalmente em fibra de carbono. Não me soaram tão bem como da primeira vez que as ouvi.

Marco Serri explicou-me em detalhe o funcionamento do seu amplificador de potência híbrido a MOSFETs (na saída) e válvulas e com quatro interessantes vuímetros na face central que indicam em que modo de funcionamento está o andar de saída. Apesar de Marco não falar inglês e de o meu italiano estar um nadinha enferrujado lá nos conseguimos entender às mil maravilhas.

É sempre um momento especial aquele em que nos sentamos em frente a umas Acapella, neste caso as Hyperion, tocando o Midnight Sugar do trio de Tsuyoshi Yamamoto, etiqueta Three Blind Mice. E isto principalmente quando este ano tinham finalmente uma sala à altura das colunas.

Colunas Vyger Amargosa e gira-discos Indian Signatura da mesma marca, combinados de maneira harmoniosa com electrónica VIVA.